A campanha Gravidez Sem Álcool, realizada pela Sociedade de Pediatria de São Paulo e apoiada pelo CISA, alerta para os riscos do consumo da substância durante a gestação. Este comportamento pode trazer consequências muito sérias e irreversíveis ao feto. Isso porque o álcool ingerido pela mãe atravessa a placenta e chega ao líquido amniótico e ao feto, que não tem capacidade de metabolizar essa substância.
Parto prematuro, aborto e uma série de deficiências físicas, comportamentais, cognitivas, sociais e motoras, além de outras dificuldades ao longo da vida são consequências relacionadas ao consumo de álcool na gestação.
Dependendo do padrão de uso, podem surgir desde disfunções mais sutis até um quadro completo da Síndrome Alcoólica Fetal (SAF). Portanto, durante toda a gestação, qualquer bebida alcoólica é prejudicial ao feto, mesmo em pequenas quantidades. O alerta também vale para mulheres que estão tentando engravidar, uma vez que pode ser que já esteja grávida e ainda não saiba (pode levar algumas semanas após a fecundação para a confirmar a gestação).
Para mais informações sobre a campanha, acesse: www.gravidezsemalcool.org.br