O impacto do uso nocivo de álcool é de grande relevância em diferentes aspectos: individual, familiar, social e econômico. A Organização Mundial da Saúde (OMS) sugere algumas estratégias para redução do uso nocivo do álcool em âmbito global, como, por exemplo, o monitoramento deste uso, maior controle e fiscalização sobre a venda para crianças e adolescentes e aumento da capacidade do sistema de saúde para a identificação de bebedores com uso problemático e atendimento de dependentes e familiares.
Além das estratégias amplas globais, existem estratégias clínicas que podemos implementar no dia a dia para prevenir o consumo excessivo de álcool. O Centro de Controle e Prevenção de Doenças dos Estados Unidos (Center for Disease Control and Prevention) sugere algumas ações que podem contribuir nessa prevenção, como:
- Evitar beber demais e incentivar os outros a fazer o mesmo;
- Monitorar o seu consumo de álcool e informar-se mais sobre os benefícios de beber menos;
- Se optar por beber álcool, limite-se a 2 doses por dia se for homem ou 1 dose por dia se for mulher;
- Não servir ou fornecer álcool a quem não deve beber, incluindo pessoas menores de 18 anos, gestantes ou para quem já bebeu demais;
- Conversar com seu médico sobre seu comportamento em relação ao álcool e solicitar aconselhamento.
Também podemos apontar estratégias como: estabelecer metas, caso decida consumir álcool, definindo o dia e a quantidade que deseja beber; identificar o que desencadeia a sua vontade de beber; conhecer o seu limite e aprender a dizer não; prestar atenção no teor alcoólico das bebidas ingeridas, sobretudo as que contêm misturas; e refletir onde e por que você costuma beber, tornando consumo de álcool mais consciente. Praticar atividades e frequentar lugares que não combinem com álcool, como algum tipo de esporte, parques ou cinema, pode ajudar a reduzir a vontade de beber.
Se você percebeu que está fazendo uso excessivo e pensa em reduzir o consumo de álcool, seja por questões de saúde ou pessoais, um importante passo já foi dado. O importante agora é definir qual a melhor estratégia para o seu caso. Converse com seu médico ou algum profissional de saúde para obter auxílio.