Doenças crônicas não transmissíveis (DCNT´s) se tornaram a principal causa de morbidade, mortalidade e incapacidade no mundo. É um cenário desafiador em termos de saúde pública, além de um obstáculo para o desenvolvimento econômico e social. Na região das Américas, DCNT´s causam aproximadamente 5,5 milhões de mortes por ano, representando 80,7% dos óbitos na região. Estima-se que 38,9% das vítimas têm menos de 70 anos de idade.
Visando avaliar esse cenário, a Organização Panamericana de Saúde (PAHO) lançou a publicação Doenças não transmissíveis: fatos e números, que traz dados sobre mortalidade devido a DCNT´s, bem como a prevalência de fatores de risco para essas doenças na região das Américas. Dentre as enfermidades monitoradas estão doenças cardiovasculares, respiratórias, câncer, diabetes e transtornos mentais. Os fatores de risco incluem tabagismo, uso nocivo de álcool, má alimentação, sedentarismo e poluição do ar.
As estimativas do consumo de álcool per capita foram calculadas a partir de dados de consumo fornecidos pelos países membros. Nos casos de países que não dispunham desses dados, foram utilizados os de bancos estatísticos da Organização das Nações Unidas. Nas Américas, a média de consumo per capita na população acima de 15 anos foi de 7,8 L de álcool puro em 2018. Entre os homens, a média de consumo foi de 12,2 L de álcool puro e, entre as mulheres, 3,6 L. No Brasil, a média de consumo per capita foi de 7,3 L de álcool puro em 2018. A média de consumo na população masculina foi de 11,7 L de álcool puro e, na população feminina, 3,2 L. A publicação está disponível no link: http://iris.paho.org/xmlui/bitstream/handle/123456789/51482/OPSNMH19016_spa.pdf?sequence=2&isAllowed=y