O tamanho continental do Brasil, assim como as diferenças socioeconômicas e culturais observadas no país, justificam um olhar regional para os indicadores relacionados ao uso de álcool. Há cenários bem distintos e essas variações regionais podem, além de afetar o comportamento de beber, exigir a elaboração de políticas públicas e campanhas educativas e de prevenção específicas para cada localidade.
É nesse sentido que a publicação Álcool e a Saúde dos Brasileiros – Panorama 2022 trouxe as taxas de internações e mortes atribuíveis ao álcool por 100 mil habitantes. Em 2020, o Brasil registrou 31,7 mortes relacionadas ao uso de álcool por 100 mil habitantes. No entanto, 16 Estados apresentaram uma taxa acima da nacional, sendo que Espírito Santo e Sergipe lideram o ranking de maiores índices de óbitos no Brasil (37,9), seguido por Paraná (37,3) e Piauí (37,2).
Em relação às internações atribuíveis ao álcool, o país apresentou 155 hospitalizações por 100 mil habitantes, sendo que em 11 Estados e o Distrito Federal foram observados índices maiores que o nacional. Paraná, pelo terceiro ano consecutivo, aparece em primeiro lugar, com taxa de 248 internações relacionadas ao uso de álcool por 100 mil habitantes, seguido por Piauí (201) e Rio Grande do Sul (193).
Observa-se, ainda, que em 2020 as taxas de internação atribuível ao álcool reduziram de forma mais intensa em seis Estados, em relação a 2019: Amapá reduziu 26%; Mato Grosso, 22%; Roraima e Sergipe, 19%; Amazonas e Piauí, 18%. Além desses, todos os outros Estados brasileiros tiveram queda dessas hospitalizações, exceto Rondônia, Tocantins e Acre, com aumentos respectivos de 2%, 3% e 9%.
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