Algumas drogas podem provocar deficiências nutricionais que podem levar a graves consequências para o indivíduo. As politerapias, a automedicação, suplementos nutricionais, alimentos fortificantes e drogas de abuso, podem aumentar ou diminuir consideravelmente as interações com os alimentos.
As variações individuais sejam genéticas, étnicas, de estado nutricional e quantidade de massa corpórea podem aumentar consideravelmente o número de produtos do metabolismo do álcool. Recentemente, em uma revisão da literatura científica voltada para as interações entre o álcool e alguns alimentos, verificou-se um aumento significativo do número de nutrientes que sofrem a interferência do álcool.
O álcool pode prejudicar a absorção intestinal e aumentar a excreção renal de folato. Outras vitaminas, como por exemplo, a niacina, vitamina B6, vitaminas A e C também têm sua absorção prejudicada pelo seu consumo.
Minerais como o magnésio, cálcio, zinco e ferro polivalente (Fe+3) diminuem sua concentração no organismo à medida que se consome álcool.
Esses efeitos ocorrem principalmente pela sobrecarga hepática decorrente do uso abusivo do álcool. Os produtos formados durante a transformação do álcool para sua eliminação são decorrentes de intensa atividade das células hepáticas. Tal atividade prejudica a absorção de outras substâncias, como nutrientes importantes para o organismo do indivíduo.